Mogi das Cruzes Gelo descartado

Mogi interdita fábrica de gelo saborizado e descarta mais de 500 kg

Ação conjunta no Oropó flagra produção sem registro e rotulagem obrigatória

13/10/2025 21h43
Por: Redação
Saúde e Bem-Estar - PMMC
Saúde e Bem-Estar - PMMC

Nesta segunda-feira, 13 de outubro de 2025, a Vigilância Sanitária de Mogi das Cruzes, em parceria com o Departamento de Fiscalização de Posturas, interdita uma fábrica de gelo saborizado no bairro do Oropó e descarta 429 quilos de gelo saborizado e 72 quilos de polpas de frutas congeladas — mais de 500 kg no total. A produção ocorria sem autorização e sem o devido registro junto aos órgãos sanitários competentes.

Irregularidades constatadas

Durante a vistoria, as equipes identificam que os produtos não apresentavam as informações obrigatórias de qualidade e segurança, em desacordo com as normas sanitárias:

  • Ausência de data de validade;
  • Ausência de número de lote;
  • Ausência de identificação do fabricante;
  • Produção de gelo saborizado, categoria não permitida pela legislação vigente.

Diante das irregularidades, a empresa é autuada por funcionamento irregular e por fabricar produtos em desacordo com a legislação, com as atividades paralisadas. Para retomar o funcionamento, o responsável deverá regularizar o estabelecimento em atividade permitida e cumprir todas as exigências legais.

“Nosso papel é prevenir riscos e assegurar que o consumidor tenha acesso a alimentos e bebidas de qualidade”, destaca Débora Iolanda Cardoso dos Santos, chefe da Vigilância Sanitária Municipal.

Fiscalização ampliada

A operação decorre do trabalho de inspeção em adegas e estabelecimentos de bebidas, intensificado nas últimas semanas devido aos casos de intoxicação por metanol registrados na capital paulista e em outras regiões do Estado. Nesse contexto, as equipes chegam à fábrica de gelo saborizado, identificam a produção irregular e adotam as medidas cabíveis.

“Estamos fazendo um intenso trabalho de fiscalização em toda a cidade para evitar que estabelecimentos funcionem de forma irregular ou comercializem produtos inadequados, porque também é uma questão de segurança pública. Sempre priorizaremos a proteção da vida e o cumprimento da legislação”, afirma Gilberto Ito, secretário municipal de Segurança.

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