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Geral São Paulo

Ex-craque do basquete ganha primeiro título como técnico nos Jogos Regionais

Nezinho dirige a equipe sub-20 de Araraquara desde o início do ano

24/07/2025 16h11
Por: Redação Fonte: Secom SP
A etapa de Ribeirão Preto (5ª Região Esportiva) dos Jogos Regionais tem uma simbologia diferente para o agora técnico Nezinho. Foto: Pref. Araraquara
A etapa de Ribeirão Preto (5ª Região Esportiva) dos Jogos Regionais tem uma simbologia diferente para o agora técnico Nezinho. Foto: Pref. Araraquara

A bola laranja sempre esteve muito próxima a Nezinho. Habilidoso nos tempos de jogador, era difícil desarmá-lo. Mas hoje, aos 44 anos, ele prefere manter a prancheta sob seu domínio. Campeão dos Jogos Pan-Americanos de 2007 pela seleção brasileira e pentacampeão nacional, Nezinho experimenta seus primeiros meses na função de técnico. Após se aposentar das quadras, ele passou a integrar a comissão técnica do time de basquete sub-18 de Araraquara. Em 2025, foi promovido ao posto de treinador solo do sub-20.

“Quando comecei a jogar basquete profissionalmente, já me interessava pela função de treinador. Analisava como os treinadores trabalhavam, como montavam os treinos, os esquemas pro jogo. É uma responsabilidade treinar esses meninos em um momento em que suas carreiras estão sendo definidas. Estou curtindo essa nova fase”, conta Nezinho, que gosta de ver seus times jogando de forma reativa. “Gosto de ver meus times jogando agressivamente na defesa. Dessa forma, podemos atacar na maioria das vezes em vantagem numérica. Não gosto de deixar o adversário pensar.”

A etapa de Ribeirão Preto (5ª Região Esportiva) dos Jogos Regionais tem uma simbologia diferente para o agora técnico Nezinho. A vitória por 72 a 45 sobre Ribeirão Preto na final da categoria sub-21 rendeu a ele o primeiro troféu na nova carreira.

“A sensação é muito boa, de realização. Os Jogos Regionais representam a continuidade, a evolução do meu trabalho. Em 2024 eu estava na etapa de São José do Rio Preto como assistente. Fico feliz em fazer parte desse processo. Espero que seja o primeiro título de muitos”, diz.

Nezinho bebe de fontes importantes. Ele já foi comandado por alguns dos maiores treinadores do basquete brasileiro das últimas três décadas. Mas na hora de eleger um como modelo de excelência, ele não hesita. “Trabalhei com grandes treinadores, como Dedé Barbosa, Sérgio Hernández e Rubén Magnano, mas quem mais me ensinou foi o Lula. Grande gestor, grande pessoa. Foi quem me deu a primeira chance como titular profissionalmente. Admiro muito ele.”

Nada na carreira de Nezinho aconteceu por acidente. Ele já projetava desde cedo que chegaria à seleção brasileira e figuraria entre os melhores jogadores do país. Com a prancheta nas mãos, ele quer repetir a caminhada. “Meu objetivo é ser um grande treinador. O basquete é a minha vida desde os 12 anos. Vou trabalhar para chegar o mais longe que puder, e isso inclui assumir uma seleção brasileira. O caminho é longo, mas gosto de deixar tudo planejado.”

Jogos Regionais

Em sua 67ª edição, os Jogos Regionais contam com 24 modalidades e duas categorias, sub-21 e livre. As disputas acontecem nas oito regiões esportivas do estado e devem reunir mais de 30 mil participantes. Os melhores atletas e equipes garantem vaga nos Jogos Abertos do Interior “Horácio Baby Barioni”, que acontecem entre outubro e novembro.

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