Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que o interior do Estado de São Paulo registrou, entre janeiro e maio deste ano, os menores índices de homicídios dolosos e latrocínios desde o início da série histórica, em 2001.
Os homicídios dolosos caíram 10,9% no período, passando de 676 casos em 2024 para 602 neste ano. Apenas em maio, as cidades do interior do estado registraram 118 mortes intencionais, seis a menos que no mesmo mês do ano anterior.
Os latrocínios — roubos seguidos de morte — tiveram queda ainda mais acentuada: recuaram 45%, de 40 para 22 ocorrências em cinco meses. Em maio, houve um registro de roubo seguido de morte no interior do estado, contra 11 crimes em maio de 2024.
“A queda expressiva nos índices é resultado da nossa estratégia, que prioriza uma abordagem integrada entre as Polícias Militar e Civil, cruzando informações para identificar e prender lideranças criminosas, desse modo, desarticulando redes de receptação que fomentam os crimes patrimoniais”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
As regiões de Campinas e São José dos Campos tiveram as maiores quedas nos latrocínios neste ano. Até maio, as duas regiões registraram um roubo seguido de morte cada.
“A Polícia Civil de Campinas, por meio dos serviços de inteligência e investigação, realizou um levantamento das áreas e pontos sensíveis com maior incidência de latrocínios, para monitoramento específico. Isso resultou na queda dos índices neste ano”, explicou o delegado-chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Campinas (Deinter 2), Fernando Manoel Bardi.
Interior de SP registra queda nos casos de feminicídios
As Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo registraram redução nos casos de feminicídios nas cidades do interior paulista neste ano.
Até maio deste ano, aconteceram 59 casos. De janeiro a maio do ano passado, foram 71 crimes cometidos contra mulheres.
Ainda conforme a DDM, no período as denúncias de estupros tiveram um aumento de 3,9%. Os registros passaram de 3.497 no ano passado para 3.635 até maio de 2025.
O monitoramento constante dos dados permite que as autoridades desenvolvam iniciativas e políticas públicas eficazes para contribuir com a proteção das mulheres. O fortalecimento das ações em todo o estado, desde o recebimento da denúncia, investigação até a oferta de redes de apoio, é crucial no enfrentamento desse tipo de crime, combatendo a subnotificação.
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