Cuidar da pessoa, e não apenas da doença. É o que defende a abordagem multidisciplinar na saúde ‒ como o próprio nome sugere, esse conceito pressupõe a integração entre diferentes áreas do conhecimento, especialmente em tratamentos de maior complexidade, como o combate à obesidade. A condição afeta um a cada três brasileiros adultos (31% desse grupo), segundo dados do Atlas Mundial da Obesidade 2025.
Por muitos anos, a medicina dividiu o corpo em partes isoladas, com cada especialidade atuando de forma segmentada, sem comunicação entre si, explica a Dra. Gabriella Molinari, médica especializada em obesidade, metabolismo, medicina regenerativa e longevidade do Instituto Molinari, localizado em Campo Grande (MS). Ela esclarece que a abordagem multidisciplinar entende o ser humano como um conjunto de sistemas interligados, influenciados por fatores físicos, emocionais e comportamentais.
"Na prática clínica moderna, essa visão integrada nos permite entender o contexto real de cada paciente: sua rotina, seus hábitos, suas dores e motivações. Com isso, conseguimos elaborar planos de tratamento individualizados, mais humanos e eficazes, que não apenas tratam sintomas, mas promovem transformação real e duradoura. O diferencial está exatamente aí: em cuidar da pessoa, e não apenas da doença", diz a Dra. Gabriella Molinari.
O cuidado multidisciplinar busca melhorar a experiência do paciente em cirurgias gastroenterológicas ou bariátricas, por exemplo. No pré-operatório desses procedimentos é feita uma avaliação ampla — nutricional, psicológica, metabólica, endoscópica, cardiovascular e pré-anestésica — para identificar e tratar eventuais alterações que possam impactar o sucesso da cirurgia ou o pós-operatório.
"Essa etapa é fundamental para prevenir complicações como tromboses, dificuldades na intubação, deficiências vitamínicas, anemias, uso de medicamentos com riscos, alergias e até cirurgias anteriores que possam interferir na abordagem escolhida. Quanto mais criteriosa essa avaliação, melhor a indicação cirúrgica e menor o risco para o paciente", ressalta o Dr. Fábio Molinari, cirurgião do aparelho digestivo do Instituto Molinari.
Durante o transoperatório (período que vai desde a entrada do paciente na sala de cirurgia até o encaminhamento à sala de recuperação), além da competência técnica da equipe, é indispensável que haja empatia, cuidado e respeito. O paciente e seus acompanhantes precisam se sentir seguros e acolhidos, defende o Dr. Fábio Molinari.
"Já no pós-operatório, o acompanhamento clínico, nutricional, psicológico e metabólico contínuo funciona como uma verdadeira rede de apoio. Essa integração é o que sustenta os resultados ao longo do tempo, favorecendo a adesão, o bem-estar e a prevenção de complicações. A atuação conjunta das especialidades permite não apenas tratar, mas transformar a vida do paciente", acrescenta a Dra. Ágatha Molinari, gastroenterologista do Instituto Molinari.
De acordo com a especialista, alguns dos principais exames voltados para o diagnóstico do cuidado são: manometria esofágica, pHmetria, impedâncio-pHmetria, testes respiratórios de hidrogênio expirado, avaliação de intolerâncias alimentares e diagnóstico de doenças funcionais e inflamatórias intestinais.
Dra. Marina Molinari, médica do Instituto Molinari, ressalta os efeitos práticos da abordagem. Para ela, quando o paciente percebe que todos os profissionais estão conectados e falando a mesma língua, a segurança e a confiança aumentam.
"A atuação em equipe cria uma rede de apoio que fortalece o paciente emocionalmente e favorece a adesão às propostas terapêuticas. Além disso, o olhar conjunto permite ajustes mais precisos, respeitando os limites e o ritmo de cada pessoa", diz a Dra. Marina Molinari.
No caso de pacientes em tratamento de obesidade, o Instituto Molinari, onde os quatro profissionais atuam, integra ainda a abordagem em neurocomportamento com foco no resgate da autoestima, na mudança de identidade alimentar e na construção de hábitos sustentáveis a longo prazo. Esse acompanhamento é feito pelo psicólogo clínico, Bruno S. Morghetti.
"É feito também um acompanhamento de psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC), conduzido pelo psicólogo do Instituto Molinari. O foco é na modulação emocional, no autoconhecimento e na construção de estratégias práticas para mudança de comportamento alimentar e de estilo de vida", esclarece o psicólogo.
Além disso, há uma nutricionista especializada, com planos personalizados e adequados à composição corporal, preferências e necessidades metabólicas do paciente; e também um educador físico.
Os médicos do Instituto Molinari defendem o papel da família no processo de mudança de hábitos e sustentação dos resultados. Envolver os familiares no tratamento, seja com informação, escuta ou apoio prático, pode tornar a jornada mais leve e eficaz, afirmam.
"Em resumo, a abordagem multidisciplinar enxerga o paciente de forma completa, com respeito à sua história, seus desafios e suas potencialidades. Para mim, como médica, é uma forma de praticar uma medicina mais autêntica, baseada em vínculo, escuta e ciência com propósito", enfatiza a Dra. Gabriella Molinari.
Para saber mais sobre o tratamento promovido pelo Instituto Molinari, basta acessar: https://institutomolinari.com.br/
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