Os moradores atendidos pela Sabesp pagam atualmente a menor tarifa entre as 20 maiores operadoras de saneamento do país, segundo levantamento comparativo do setor. Enquanto a tarifa residencial da empresa paulista é de R$ 37,96 para um consumo de 10 mil litros de água por mês, em outras capitais o valor praticado pode triplicar. Em Belo Horizonte, pode chegar a R$ 59,24; em Brasília, R$ 50,03, e no Rio Grande do Sul a conta pode atingir R$ 121,80.
Essa queda na tarifa é um benefício direto da desestatização da empresa, concluída em julho de 2024, que proporcionou também uma ampliação do acesso à Tarifa Social, levando a água e o esgoto tratado também para famílias de regiões mais carentes.
Imediatamente após a desestatização da Sabesp, as tarifas social e vulnerável para a população de baixa renda tiveram redução de 10%, e as demais categorias também ficaram mais baratas, com 1% de queda nas residenciais normais e 0,5% nas comerciais e industriais. São Paulo foi a única cidade do Brasil a registrar queda no valor da tarifa residencial de água em 2024, enquanto a média nacional subiu 6,8%, segundo a Global Water Intelligence (GWI), empresa especializada em análises de dados e relatórios do mercado hídrico global.

“O novo contrato de concessão permitiu ampliar a área de atuação da Sabesp, levando água e esgoto também a zonas rurais e áreas informais, e ao mesmo tempo reduzir o valor das tarifas. É um modelo que alia eficiência, inclusão social e responsabilidade com o consumidor, além de retorno ao acionista”, afirma Samanta Souza, diretora-executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp.
Além da redução nos valores das faixas da tarifa, o número de beneficiados pelos descontos da Tarifa Social foi ampliado. Ao longo do primeiro ano de desestatização, houve crescimento de 90% no número de famílias atendidas pelas tarifas social e vulnerável, passando de 991 mil para 1,8 milhão. Para esses consumidores de baixa renda, o desconto pode chegar a 78% em relação à tarifa convencional, tornando o acesso à água e ao esgoto ainda mais acessível.
O desconto é possível graças à criação do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento (Fausp), que recebeu R$ 4,4 bilhões, o equivalente a 30% dos recursos arrecadados pelo Governo de São Paulo com a venda de ações da Sabesp. O fundo é periodicamente abastecido com os dividendos correspondentes à participação de 18% que o Estado ainda mantém na Companhia, garantindo que a tarifa final ao consumidor permaneça baixa.
Além de tornar o saneamento mais acessível, a Sabesp adotou um novo modelo de regulação tarifária. Diferentemente do modelo anterior, em que os consumidores pagavam antecipadamente pelos investimentos futuros, agora as obras só entram no cálculo tarifário após sua entrega efetiva. Na prática, isso significa que o cliente paga apenas por melhorias concretas, garantindo mais transparência e justiça nas tarifas.
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