Os casos de pneumonia cresceram 20% em São Paulo neste ano, com 202.357 atendimentos realizados entre janeiro e agosto de 2025, ante 167.263 atendimentos no mesmo período de 2024, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. No Dia Mundial da Pneumonia, celebrado nesta quarta-feira (12), a pasta alerta para os sintomas da doença e reforça a importância do diagnóstico precoce e da vacinação.
“A pneumonia é uma das principais causas de morte no mundo, tanto como doença primária, como consequência de outras comorbidades. Trata-se de um quadro infeccioso que provoca inflamação no tecido pulmonar”, explica Rodrigo Abensur Athanazio, pneumologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Os sintomas incluem febre, tosse, dificuldade respiratória e dor torácica.
“Pacientes com febre persistente por mais de 48 horas, cansaço excessivo, falta de ar ou, no caso dos idosos, confusão mental, devem procurar atendimento médico imediatamente”, indica Athanazio.
“Crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis porque seus sistemas imunológicos são mais frágeis, no primeiro caso pelo sistema imunológico ainda estar em formação e no segundo pelo sistema estar enfraquecido”, aponta o pneumologista.
Pessoas com doenças crônicas, como problemas cardíacos, diabetes, insuficiência renal e aquelas que fazem uso prolongado de medicamentos imunossupressores, também fazem parte do grupo de risco.
Manter uma rotina de atividade física regular, alimentação equilibrada e boa hidratação, especialmente durante períodos de clima seco ou frio, são fundamentais, além de evitar o hábito de fumar.
“A covid-19 trouxe um grande aumento na atenção à saúde respiratória, mas atualmente medidas básicas de prevenção foram deixadas de lado, como a higiene adequada das mãos, o uso de máscara e o isolamento em casos de sintomas respiratórios, atitudes que ainda são fundamentais na prevenção da pneumonia viral”, alerta o pneumologista.
Há também vacinas disponíveis que reduzem o risco de infecções respiratórias graves, como a vacina pneumocócica e a vacina contra a gripe (influenza), ambas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A SES-SP reforça que a população deve procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de sintomas respiratórios persistentes. Todas as vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo SUS.
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