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Geral São Paulo

SuperAção SP: agentes visitam bairros da região metropolitana de São Paulo

O programa SuperAção SP avança pela região metropolitana de São Paulo, com os agentes em campo visitando regiões estratégicas.

11/11/2025 15h17
Por: Redação Fonte: Secom SP
Cada profissional acompanhará ao menos 20 famílias por mês, com visitas semanais, quinzenais ou mensais, conforme a metodologia e a necessidade de cada caso. Foto: Divulgação/Governo de SP
Cada profissional acompanhará ao menos 20 famílias por mês, com visitas semanais, quinzenais ou mensais, conforme a metodologia e a necessidade de cada caso. Foto: Divulgação/Governo de SP

O programa SuperAção SP avança pela região metropolitana de São Paulo, com os agentes em campo visitando regiões estratégicas de Barueri, Embu das Artes e Itaquaquecetuba. Os territórios foram identificados pelas equipes locais de assistência social, com o objetivo de fortalecer o acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade.

Em Barueri, os bairros que estão sendo visitados pelos agentes são: Jardim Júlio, Jardim Maria Helena, Jardim Paulista, Parque Viana, Vila do Conde e Vale do Sol. Já em Embu das Artes, o trabalho está sendo desenvolvido nos bairros: Vila Olinda, Cultura Física, Santa Tereza, Jardim Flórida e Jardim Fabiana.

“O trabalho dos agentes é o coração do SuperAção SP. Eles são os responsáveis por conhecer a realidade de cada família, entender seus desafios e construir, junto com elas, caminhos reais de transformação. A presença constante nos territórios permite identificar barreiras, conectar oportunidades e garantir que as políticas públicas cheguem de fato a quem mais precisa”, afirma Marcelo Ricci, diretor de Desenvolvimento Social e coordenador do SuperAção SP.

Cada profissional acompanhará ao menos 20 famílias por mês, com visitas semanais, quinzenais ou mensais, conforme a metodologia e a necessidade de cada caso. O foco do trabalho está na escuta ativa, na construção de vínculos de confiança e na conexão das famílias aos serviços públicos nas áreas de saúde, educação, habitação e emprego e renda.

Além das três cidades, o programa sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado (SEDS) já está em execução em outros cinco municípios paulistas e deverá alcançar mais de 13 mil famílias nesta primeira etapa. Itaquaquecetuba concentra 2.883 famílias a serem atendidas, enquanto Embu das Artes tem 2.038, e Barueri, 1.348.

Já a atuação dos agentes varia conforme o porte do município. Campinas contará com 50 profissionais, seguida de Itaquaquecetuba (31), Embu das Artes (22), Barueri (17) e São Vicente (19). Paulínia, São Roque e Cabreúva terão três agentes cada para o acompanhamento das famílias.

Público-alvo

O público-alvo do SuperAção SP são famílias em situação de vulnerabilidade social que atendam aos seguintes critérios:

  • Estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico);
  • Estão com o CadÚnico atualizado nos últimos 24 meses;
  • Têm renda familiar per capita, excluindo rendimentos de auxílios sociais, abaixo de meio salário-mínimo nacional (R$ 759, considerando o valor vigente de R$ 1.518 em 2025).

O SuperAção SP está baseado em duas trilhas de atendimento. A primeira, de Proteção Social, é voltada a famílias com maiores dificuldades de inclusão produtiva, como dependência de cuidados, idade avançada ou situação de rua. Já a trilha de Superação da Pobreza atende famílias com perfil ativo para a inserção ao mundo do trabalho.

A diferença entre as duas modalidades também aparece na forma de acompanhamento: enquanto na Trilha de Proteção Social o atendimento especializado é feito pelas equipes técnicas dos municípios, na trilha de Superação da Pobreza o foco está nas visitas domiciliares e no acompanhamento individualizado e personalizado realizado pelos agentes.

Todos os agentes contratados passaram pela formação promovida pela SEDS em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV Projetos) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Durante duas semanas intensivas, eles foram preparados para atuar diretamente nos territórios onde vão acompanhar as famílias. O treinamento de 80 horas reuniu aulas teóricas e práticas sobre construção de vínculos de confiança, uso de tecnologias digitais para monitoramento e elaboração dos planos familiares.

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