Com obras iniciadas em junho e investimento acima de R$ 2,4 milhões, a recuperação da Represa do Umuarama avança em Campos do Jordão. Realizada pela SP Águas, a intervenção tem como objetivo recuperar a capacidade de armazenamento do reservatório, melhorar a qualidade da água e revitalizar um importante patrimônio ambiental e histórico do município. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil), Natália Resende, esteve no local na tarde desta sexta-feira (7) para acompanhar o andamento dos trabalhos.
Formada pela confluência dos córregos Abernéssia (ou Umuarama) e um afluente secundário, a represa tem cerca de 15 mil m² de espelho d’água e apresenta acúmulo de sedimentos e material orgânico decorrente da drenagem urbana e das encostas adjacentes.
As obras em andamento incluem a retirada de aproximadamente 18 mil m³ de sedimentos e 2.500 m³ de macrófitas aquáticas. O projeto também contempla a limpeza de um trecho de cerca de 756 metros do Córrego Umuarama, localizado a montante do reservatório principal.
A pedido da Prefeitura, o Programa Rios Vivos — administrado pela SP Águas — deverá estender as ações, em uma fase seguinte, para a Represa da Vila Inglesa, utilizada na captação de água para abastecimento público.
“A revitalização de mananciais é uma das prioridades do Governo de São Paulo. Aqui, estamos devolvendo à represa do Umuarama sua função ambiental e reforçando o abastecimento do município, com benefícios diretos para a população e para o ecossistema local”, sinalizou Natália Resende.
Construída originalmente para atender a antiga Usina do Umuarama, inaugurada em 1919, a represa foi a primeira estrutura responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao núcleo urbano de Campos do Jordão. Embora desativada há décadas, o reservatório permaneceu como marco histórico e ambiental — agora em processo de recuperação pelas ações do Governo de São Paulo.
Coordenado pela SP Águas, o Programa Rios Vivos reúne ações de revitalização de corpos hídricos, recuperação de nascentes e aumento da capacidade de drenagem em mananciais de todo o estado. As intervenções reforçam a segurança hídrica, reduzem riscos de enchentes e assoreamento e promovem ganhos ambientais duradouros.
Desde 2023, somente na região do Vale do Paraíba, o programa já destinou mais de R$ 42,8 milhões a iniciativas de recuperação e conservação hídrica. No total, 158 municípios do Estado foram atendidos, com 3,79 milhões de m³ de sedimentos removidos e investimentos que somam R$ 239,47 milhões.
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