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Atleta do vôlei adaptado jogou basquete e viu Paula e Hortência despontarem

A habilidade em controlar a bola e a facilidade em cravá-la na quadra adversária entregam. Regina Calazans, 69 anos, tem o esporte na veia.

29/10/2025 14h50
Por: Redação Fonte: Secom SP
O Jomi é paradeiro certo de Regina, que disputa a competição ininterruptamente desde 2019. Foto: Divulgação/Governo de SP
O Jomi é paradeiro certo de Regina, que disputa a competição ininterruptamente desde 2019. Foto: Divulgação/Governo de SP

A habilidade em controlar a bola e a facilidade em cravá-la na quadra adversária entregam. Regina Calazans, 69 anos, tem o esporte na veia. Mas o vôlei adaptado, modalidade que lhe rende medalhas nos Jogos da Melhor Idade (Jomi) e em outros campeonatos estaduais e nacionais com a camisa da Praia Grande, é diferente da que a consagrou há mais de 40 anos.

Regina foi pivô de basquete e atuou profissionalmente por equipes de São Caetano do Sul e Piracicaba. De 1971 a 1979, defendeu a seleção brasileira e dividiu a quadra com craques como Norminha, Delcy e Elzinha. Já no final da década de 70, Regina viu despontar de perto uma dupla que carregaria o basquete brasileiro nas décadas seguintes: Hortência e “Magic” Paula.

“Peguei a chegada da geração da Paula e Hortência. Elas eram muito novas, mas era notável o talento excepcional que as duas possuíam. Foi uma oportunidade ímpar ter jogado com elas. Só tenho boas lembranças dessa época”, lembra ela.

Aposentada da bola laranja nos anos 80, Regina se formou em Terapia Ocupacional, constituiu família e decidiu se dedicar a outras atividades fora do esporte. Mas, quase 40 anos mais tarde, a vontade de voltar às quadras bateu forte. Em 2019, Regina foi apresentada ao vôlei adaptado e se encantou. “Tenho espírito de atleta, então resolvi voltar a jogar. Fiz uma cirurgia no quadril para poder jogar sem tantas dores.”

O Jomi é paradeiro certo de Regina, que disputa a competição ininterruptamente desde 2019. Neste período, conquistou quatro ouros, incluindo o da final estadual deste ano, em São João da Boa Vista, e uma prata.

“O ambiente que a gente encontra no Jomi me faz lembrar da juventude, quando eu tinha 20 e poucos anos. Essa energia traz saúde, renova”, conta.

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