Resultados após quatro anos
Instituída pela Lei 3.401/2021, sancionada há cerca de quatro anos, a Patrulha Maria da Penha de Arujá registrou cerca de 5 mil atendimentos no período. O serviço segue dedicado à proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, com 352 vítimas atualmente acolhidas.
As equipes realizam acompanhamento preventivo e periódico, com vigilância nas residências e supervisão dos locais de trabalho das vítimas, conforme dados da própria patrulha.
Atuação e como acionar
- Funcionamento: todos os dias, das 6h às 18h.
- Contato rápido: telefone 153.
- Aplicativo: “153 Cidadão”, por meio do botão Maria da Penha, com denúncias anônimas.
Além dos atendimentos, foram 89 prisões em flagrante efetuadas pela Guarda Civil Municipal (GCM), a partir de chamados feitos pelo aplicativo.
Nova base fixa no Parque Rodrigo Barreto
Em 10 de junho de 2025, a administração municipal inaugurou uma nova base fixa da Patrulha Maria da Penha, na Avenida Armando Colângelo, no Parque Rodrigo Barreto. O espaço foi reformado e passou a contar com balcão de atendimento, sala administrativa, sala de acolhimento, brinquedoteca para os filhos das mulheres atendidas, banheiros e outras dependências.
“O ideal seria que não precisássemos de um equipamento como este, mas, enquanto for necessário, vamos agir com firmeza. Esta base, localizada em um dos bairros mais populosos da cidade, representa também um recado claro ao agressor: ele não ficará impune. A mulher merece acolhimento, respeito e segurança. Esse é o nosso compromisso.” — Luis Camargo (Dr. Camargo), prefeito de Arujá.
Quatro anos celebrados
A equipe da Patrulha comemorou, na última quarta-feira (24), os quatro anos de serviços prestados no cuidado e proteção às mulheres da cidade. A solenidade ocorreu na base da Patrulha, pela manhã, e contou com a presença de Clau Camargo, presidente do Fundo Social de Solidariedade; do secretário municipal de Segurança, Washington Luis Adami; da vereadora e presidente da Câmara Municipal, Professora Cris; da delegada da DDM, Regina Campanelli; da líder comunitária Lindalva Santos Bezerra (dona Dalva); e do comandante Oliveira.
“Graças ao trabalho integrado da Delegacia da Mulher, da Guarda Civil Municipal e da Patrulha Maria da Penha, temos o índice de feminicídio zerado. Para nós é um orgulho imenso proteger e acolher as mulheres da nossa cidade.” — Clau Camargo, presidente do Fundo Social de Solidariedade.
Equipe e acolhimento
Na ocasião, a base de Arujá ganhou um novo integrante, que recebeu sua boina e braçal. A Patrulha é composta pelos(as) GCMs Fabiana (coordenadora), Lucena, Paiva e Rocha, à disposição para acolher quem precisa e orientar sobre medidas de proteção.
Rede de proteção e serviços
Além da resposta imediata, a patrulha orienta sobre a rede de proteção às mulheres, com suporte jurídico, apoio psicossocial e ações educativas para conscientização sobre violência doméstica. A rede local envolve a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Arujá e a Secretaria Municipal de Assistência Social.
