O rio Paraguai, que no ano passado estava em situação de emergência hídrica neste período, está, neste ano, cerca de três metros acima do nível registrado em 2024. A informação consta do boletim interno de monitoramento da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação (SNHN), do Ministério de Portos e Aeroportos. Para o ministro Sílvio Costa Filho, o acompanhamento diário do nível dos rios brasileiros é fundamental para que o Ministério possa adotar previamente medidas que garantam o transporte fluvial de cargas, caso necessário.
De acordo com o secretário de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, apesar de as condições atuais estarem melhores para a navegação, é importante acompanhar o comportamento do rio Paraguai com atenção. “O nível do rio está abaixo da média histórica, e ainda estamos no período seco”, afirmou. Há exatamente um ano, a régua de medição de Ladário (MS) registrava 35 centímetros. Hoje, o nível do rio nesse mesmo ponto está em 326 centímetros. Há dois anos, porém, a cota era de 414 centímetros.
Concessão – Entre os projetos de hidrovias que o Governo Federal pretende desenvolver nos próximos anos, a concessão do rio Paraguai é a que está em fase mais avançada, segundo o secretário. O trecho sob concessão tem cerca de 600 quilômetros de extensão e fica no chamado Tramo Sul do rio, entre Corumbá (ao lado de Ladário) e a foz do rio Apa, na fronteira com o Paraguai. O projeto já passou por consulta pública e está prestes a ser encaminhado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
A expectativa, segundo Dino, é realizar a concessão do rio Paraguai até o final do ano. “Será a primeira concessão de uma hidrovia no país, o que significa maior previsibilidade para o transporte de grandes cargas. A concessão agiliza a adoção de dragagem de manutenção quando necessária, com sinalização do canal de navegação, o que permitirá, inclusive, o transporte noturno com segurança”, disse.
Devido à estiagem registrada em 2024, o volume de carga transportado pelo rio Paraguai foi de 3,3 milhões de toneladas (3,1 milhões de minério de ferro). Em 2023, o volume transportado havia sido de 7,9 milhões de toneladas (6,1 milhões de minério de ferro e 1,6 milhão de soja). Com a concessão, a expectativa é possibilitar um aumento de até três vezes no volume transportado até 2035.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
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