Em reunião nesta quinta-feira (18), representantes do Governo de São Paulo apresentaram ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas os avanços da Parceria Público-Privada do Sistema Adutor Regional dos municípios da bacia do PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). O projeto tem valor previsto de R$ 1,9 bilhão e é fundamental para garantir resiliência em uma das regiões com maior índice de escassez hídrica do Brasil, devido à densidade populacional. Participaram da reunião prefeitos e representantes de cerca de 15 cidades da região.
A PPP do Sistema Adutor é complementar à construção das barragens Pedreira e Duas Pontes, obra que tem investimento total de R$ 1,6 bilhão e previsão de conclusão já para o segundo semestre de 2026. As duas barragens terão capacidade total de armazenamento de 85 bilhões de litros de água, sendo 32 bilhões na Barragem Pedreira, com área de 420 hectares, e 53 bilhões na Barragem Duas Pontes, com 880 hectares.
Serão três tramos (Oeste, Centro-Sul e Central) e uma Unidade de Tratamento de Água do Rio Camanducaia para garantir a remoção de fósforo e melhoria da qualidade da água. “Estamos falando de um projeto fundamental para garantir segurança hídrica na região das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, com ganhos de vazão da ordem de 9 mil litros por segundo. Isso impacta não só no abastecimento da população, mas também dá suporte às demandas de crescimento da região”, reforçou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, que esteve na reunião com representantes da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI),
Segundo ela, a previsão é de que o leilão da PPP aconteça até o segundo semestre do ano que vem. A consulta pública do edital deve ser aberta nos próximos dias.
Na PPP, o concessionário vai ser responsável pela gestão das infraestruturas e respeitará o incremento das vazões de acordo com o previsto no contrato e na regulação da SP Águas. Com isso será possível garantir uma melhor distribuição do recurso hídrico armazenado pelas barragens. O Governo do Estado entrará com os recursos necessários ao investimento em infraestrutura por meio de contraprestação pública.
Serão estabelecidos contratos de fornecimento de água entre a concessionária e as cidades, com valor estimado em R$ 0,10 por metro cúbico. Um benefício previsto na modelagem é que o custo da água será zero para cidades que fazem parte do programa UniversalizaSP (programa do Governo de São Paulo que apoia os municípios na ampliação da resiliência hídrica e universalização do saneamento). Também estão previstos benefícios nos valores para cidades com baixos índices de perdas de água e alto percentual de tratamento de esgoto.
Para o prefeito de Campinas, Dario Saad, o modelo é estratégico para a região, gravemente afetada pela escassez hídrica. “Numa eventual crise hídrica, reduz a dependência que temos do Cantareira”, afirmou. Ele ressaltou a importância de que todos participem e contribuam com a consulta pública, a fim de que seja definido o melhor modelo para o sistema.
Durante a reunião a secretária Natália Resende também apresentou a evolução do programa Integra Resíduos, que apoia as cidades na busca de soluções eficientes para a destinação e aproveitamento dos resíduos. 14 municípios da região metropolitana de Campinas aderiram ao programa, que está em fase de diagnóstico das características da região, necessidades e especificidades de cada cidade. A previsão é de que os leilões do Integra Resíduos sejam realizados no segundo semestre do ano que vem.
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