A mais recente edição do International Business Report (IBR), pesquisa trimestral da Grant Thornton que reúne percepções de mais de 4 mil líderes empresariais em 35 países, mostra que as empresas brasileiras seguem firmes no compromisso com a agenda ESG (ambiental, social e de governança).
Mesmo diante de um cenário global de incertezas, as empresas de médio porte do país mantêm — e em muitos casos ampliam — investimentos em sustentabilidade, inovação e responsabilidade social, consolidando o ESG como diferencial competitivo do Brasil no contexto internacional.
ESG se fortalece como estratégia de valor
Conforme o IBR Q3 2025, 76% das empresas brasileiras pretendem manter ou ampliar seus investimentos em iniciativas ESG, índice acima da média global (60%). "O dado confirma que, para o empresariado nacional, o compromisso com práticas sustentáveis deixou de ser um tema apenas reputacional e passou a integrar a estratégia de negócios — com impactos diretos na geração de valor, na relação com stakeholders e na competitividade internacional", observa Daniele Barreto e Silva, sócia de ESG da Grant Thornton.
Segundo a executiva, "a combinação de fatores regulatórios, pressão dos consumidores e exigências de investidores vem impulsionando a consolidação do tema no Brasil, que se destaca entre os países emergentes pela adoção voluntária e proativa de práticas de responsabilidade ambiental".
Diferencial competitivo e atração de investimentos
O avanço da agenda ESG também impulsiona a atração de capital e parcerias internacionais. Em um contexto em que investidores globais priorizam negócios sustentáveis e cadeias de valor transparentes, o Brasil desponta como destino estratégico.
Para Glória Lucena, sócia de ESG e Due Diligence da Grant Thornton, "a consolidação do ESG como prática empresarial coloca o Brasil em vantagem frente a outros mercados emergentes. Essa maturidade tem potencial para atrair investimentos e fortalecer a imagem do país como parceiro estratégico na economia verde".
Empresas nacionais têm adotado métricas e indicadores reconhecidos internacionalmente, favorecendo o acesso a financiamentos verdes e a acordos comerciais com países que priorizam a descarbonização e a transição energética.
"O empresariado brasileiro entendeu que o ESG é um ativo de negócios. As companhias que integram sustentabilidade ao planejamento estratégico não apenas se diferenciam no mercado, mas ampliam sua capacidade de competir globalmente", finaliza Glória Lucena.
Negócios Consórcio de imóveis bate recorde e acompanha expansão do mercado imobiliário
Negócios AmorSaúde conquista selo GPTW pelo quarto ano consecutivo
Negócios G4 e Vocare Tax estreiam curso sobre Reforma Tributária
Negócios Mudanças no IR e dividendos exigem ação das empresas
Negócios Sustentabilidade: Brasil Salomão aprova Declaração ESG
Negócios Competitividade leva empresas brasileiras a diversificar operações no Paraguai Mín. 15° Máx. 26°
Mín. 15° Máx. 23°
Tempo nubladoMín. 16° Máx. 25°
Chuvas esparsas