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Polícia Civil de SP prende oito suspeitos em operação contra grupo que movimentou R$ 6,8 bilhões

Grupo estaria envolvido em esquema que utilizava acessos indevidos a sistemas financeiros para realizar transferências bancárias não autorizadas

09/12/2025 11h16
Por: Redação Fonte: Secom SP
Polícia Civil segue com a análise dos materiais apreendidos e na captura dos demais investigados, já considerados foragidos
Polícia Civil segue com a análise dos materiais apreendidos e na captura dos demais investigados, já considerados foragidos

A Polícia Civil de São Paulo prendeu oito suspeitos durante a operação realizada nesta terça-feira (9) pela 2ª Delegacia de Crimes Cibernéticos (DCCiber), que cumpriu 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca em São Paulo, Campinas e Hortolândia. A Operação Azimut envolveu mais de 40 policiais.

A ação mira uma organização criminosa investigada por fraudes financeiras, transferências bancárias irregulares e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil segue com a análise dos materiais apreendidos e na captura dos demais investigados, já considerados foragidos.

O delegado Maicon Richard explicou que a operação decorre de um inquérito que apurou um furto mediante fraude contra uma empresa de meio de pagamento, que registrou prejuízo superior a R$ 19 milhões.

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A partir dos depoimentos e informações colhidas, a Polícia Civil identificou uma organização criminosa voltada à prática de crimes financeiros, que também realizava empréstimos fraudulentos e utilizava empresas constituídas para ocultar a origem dos valores. Segundo o delegado, um escritório de contabilidade estruturava empresas usadas no esquema.

“A título de exemplo, funcionavam 15 empresas no mesmo local, demonstrando uma aparente legalidade e fragilidade dos dados colocados no ato da inscrição dessas empresas. Tem muita coisa a se investigar ainda, mas consideramos que a operação de hoje foi exitosa pra gente”, disse Richard.

Richard destacou ainda que uma das empresas beneficiárias movimentou, segundo relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), mais de R$ 6,8 bilhões em dois anos. Ele afirmou que há vasto material coletado e que as apreensões de hoje devem corroborar com todos os elementos coletados.

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