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Geral São Paulo

Escolas da rede estadual de SP com mais de 1.500 alunos vão triplicar equipe gestora

Iniciativa faz parte de pacote de mudanças administrativas para melhorar gestão das escolas

28/11/2025 09h26
Por: Redação Fonte: Secom SP
No modelo, escolas com até 200 estudantes terão a garantia de um quadro composto por, no mínimo, um diretor, um coordenador pedagógico (CGP), um gerente de organização escolar (GOE) e um agente de organização escolar (AOE)
No modelo, escolas com até 200 estudantes terão a garantia de um quadro composto por, no mínimo, um diretor, um coordenador pedagógico (CGP), um gerente de organização escolar (GOE) e um agente de organização escolar (AOE)

A partir de 2026, as escolas da rede estadual de São Paulo passarão a ter o número de gestores diretamente vinculado ao total de alunos atendidos. Quanto maior o porte da unidade, maior será o quadro de direção e coordenação pedagógica. A mudança integra um pacote de ajustes administrativos da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) a fim de garantir eficiência e foco na melhora dos índices de aprendizagem.

No modelo, escolas com até 200 estudantes terão a garantia de um quadro composto por, no mínimo, um diretor, um coordenador pedagógico (CGP), um gerente de organização escolar (GOE) e um agente de organização escolar (AOE). Na faixa entre 201 e 500 alunos, a pasta prevê o reforço da equipe com um vice-diretor e de um a três servidores do quadro AOE. A partir de 501 matrículas, o número de gestores cresce progressivamente. Em unidades com mais de 1.500 estudantes, o total de profissionais na gestão poderá chegar ao triplo do atual. Os detalhes serão regulamentados em resolução.

“O pacote de ajustes é uma resposta da Secretaria a uma demanda das próprias escolas e unidades regionais de ensino que apontam complexidade na gestão em unidades com muitos estudantes e um corpo docente extenso. Identificamos que o melhor caminho é o de rebalancear a distribuição dos gestores escolares e apoio administrativo de uma forma mais equitativa e, assim, garantir uma equipe pedagógica proporcional ao tamanho e necessidades das escolas”, explica Renato Feder, secretário da Educação de São Paulo.

Outra mudança será o ajuste na função dos coordenadores de gestão pedagógica por área de conhecimento (CGPAC), hoje responsável por supervisionar e organizar as ações por área de conhecimento específica, de acordo com o número de turmas, e reservado a docentes efetivos.

A partir de 2026, o papel será do professor articulador por área de conhecimento (PAAC). A carga horária passa a ser definida pelo número de docentes, que pode chegar a seis profissionais em escolas maiores, e a vaga é aberta a qualquer professor com aula atribuída.

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