Geral São Paulo

Polícia identifica postos de combustíveis suspeitos de vender etanol ‘batizado’ com metanol

Estabelecimentos estão localizados em São Bernardo do Campo e em Santo André, na Grande São Paulo

17/10/2025 17h21
Por: Redação Fonte: Secom SP
Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje, dois deles na capital paulista
Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje, dois deles na capital paulista

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), identificou dois postos de combustíveis suspeitos de venderem etanol adulterado com metanol para uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas.

Os estabelecimentos estão localizados em São Bernardo do Campo e em Santo André, na Grande São Paulo.

A ação, realizada nesta sexta-feira (17), em conjunto com o Instituto de Criminalística, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Secretaria da Fazenda e Agência Nacional de Petróleo, é um desdobramento da operação realizada na semana passada, que prendeu uma mulher apontada como a responsável por uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas em São Bernardo do Campo .

Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje, dois deles na capital paulista.

Depois da prisão, a polícia começou a investigar o ex-marido, o pai e o cunhado da suspeita por envolvimento na venda de bebidas adulteradas para bares da zona sul e leste de São Paulo. Dois homens morreram e um está internado em estado grave após consumir bebidas vendidas nesses estabelecimentos.

As investigações apontaram transações bancárias efetuadas pelos familiares da mulher presa na semana passada e os dois postos de combustíveis que foram alvo da operação de hoje. Agentes recolheram amostras de etanol para serem analisadas.

Nos outros endereços da operação foram apreendidas 7,5 mil garrafas vazias de diversos destilados, cerca de 1,1 mil caixas, tampas, lacres, além de insumos utilizados na falsificação de bebidas.

“O primeiro ciclo foi fechado. Vamos continuar as diligências para identificar a origem de todas as bebidas adulteradas no estado”, disse o delegado-geral, Artur Dian.

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