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Operação Mirage prende bando suspeito de lucrar R$ 200 mil com venda de ingressos falsos em zoológicos de SP

Investigados, que residem na Bahia, venderam cerca de mil ingressos de atrações em um site falso

16/12/2025 13h45
Por: Redação Fonte: Secom SP
Os criminosos chegaram a vender cerca de mil ingressos falsos Foto: Divulgação/Governo de SP
Os criminosos chegaram a vender cerca de mil ingressos falsos Foto: Divulgação/Governo de SP

Policiais civis da 2ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (Dcciber) realizaram nesta terça-feira (16) uma operação contra uma associação criminosa que teria lucrado mais de R$ 200 mil com venda de ingressos falsos para visitação de parques temáticos de São Paulo.

A equipe cumpriu dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Caculé e Presidente Jânios Quadros, na Bahia, onde os suspeitos residem. Durante as diligências, um terceiro suspeito foi localizado em Vitória da Conquista. Os três foram levados até a delegacia do estado para prestarem esclarecimentos.

O golpe foi aplicado durante o mês de novembro, segundo a Polícia Civil. As vítimas só perceberam que foram enganadas quando tentaram entrar nos parques com o falso bilhete emitido pelos golpistas. Os criminosos chegaram a vender cerca de mil ingressos falsos pelo preço de R$ 200 cada.

A investigação revelou que cada um deles tinha funções específicas no esquema criminoso. O líder do bando era responsável pelo acesso às páginas falsas de venda, enquanto os outros dois integrantes divulgavam os anúncios falsos na internet e recebiam os valores provenientes do crime.

A equipe da Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos solicitou a quebra do sigilo dos dados telemáticos da página falsa criada pelos fraudadores e a retirada do endereço falso do ar. Com as informações, eles conseguiram identificar os golpistas.

Durante as buscas realizadas nesta terça-feira, foram apreendidos dois notebooks, dois celulares, um HD e um computador. A operação Mirage contou com o apoio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem Dinheiro (Draco), da Polícia Civil da Bahia.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

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