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Girão: no 7 de Setembro, brasileiros pediram por perdão, paz e democracia verdadeira

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento nesta segunda-feira (8), que as manifestações de 7 de Setembro foram marcadas pelo ped...

09/09/2025 20h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Carlos Moura/Agência Senado
- Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento nesta segunda-feira (8), que as manifestações de 7 de Setembro foram marcadas pelo pedido de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Para ele, a ampla participação popular em diferentes cidades do país reforçou a mensagem das ruas.

— Eu considero que o espírito da celebração da nossa Independência foi no sentido de se conseguir uma anistia para essas pessoas do dia 8 de janeiro. Eu acho que isso tocou profundamente a alma das pessoas. Em Fortaleza, a gente saiu descendo até a [Avenida] Beira-Mar e você olhava assim, não via o fim. São Paulo, então, nem se fala! E eu saí muito energizado para vir aqui cumprir meu dever — declarou.

O senador também destacou que as comemorações do Dia da Independência reforçaram o valor da democracia e da convivência pacífica entre diferentes setores da sociedade. O parlamentar enfatizou que, neste ano, os atos reuniram, lado a lado, movimentos de caráter social e sindical, como o Grito dos Excluídos, e manifestações ligadas a grupos conservadores.

Girão associou a convivência pacífica às lições deixadas por Bezerra de Menezes, político cearense do século 19 conhecido como “médico dos pobres”. O senador destacou que a trajetória, marcada pela ética, pela fraternidade e pela busca da união, deve servir de inspiração em tempos de polarização.

— Ele buscava construir pontes, não antagonismos. Na política imperial, havia, de fato, uma polarização entre o Partido Liberal e o Partido Conservador, escravagista. Bezerra de Menezes, no campo liberal, foi abolicionista pela via ética e espiritual, defendendo a irmandade humana e a justiça, sempre com respeito e evitando posturas de conflito. Refletindo nos últimos dias, eu percebi que os grandes líderes da humanidade trilharam sempre o caminho da reconciliação, não da divisão — afirmou.

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