A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Segurança Alimentar, segue avançando com as visitas monitoradas do programa Mogi+Leite, iniciativa que visa aumentar a produção de leite com qualidade sanitária e ampliar o número de produtores capacitados e propriedades regularizadas no município.
O projeto, desenvolvido em parceria com a CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) do Governo do Estado de São Paulo, oferece acompanhamento contínuo aos produtores de leite bovino, bubalino, ovino e caprino, com assistência técnica gratuita e personalizada.
Durante as visitas bimestrais, as equipes fornecem orientações sobre nutrição, sanidade, genética, manejo e gestão da produção, acompanhando a evolução dos resultados ao longo do programa.
Na visita mais recente, realizada em uma propriedade bovina localizada em Biritiba Ussu, a médica veterinária Alessandra Yukie Suiama e o diretor técnico da CATI, João Paulo Nikolaus, avaliaram itens como espaço destinado ao rebanho, condições do solo, tipo de alimentação oferecida, manejo, ordenha e estrutura geral da propriedade. Um questionário com 221 itens é aplicado para orientar as melhorias.
Além das visitas monitoradas, o programa inclui capacitações presenciais, dias de campo, missões técnicas, atualização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e análises de qualidade do leite e das silagens realizadas no início e no final de cada ciclo.
“Todo detalhe é importante”, destaca o secretário de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo. “O Mogi+Leite alinha novas tecnologias à assistência técnica personalizada, incentivando o crescimento quantitativo e qualitativo da produção, o que garante mais renda ao produtor e fortalece a economia local”.
Para a médica veterinária Alessandra Yukie Suiama, responsável técnica pelo projeto, o diferencial está na continuidade do acompanhamento: “A cada visita, avaliamos as condições do rebanho, propomos ajustes e acompanhamos o cumprimento das metas. É um trabalho de evolução constante, feito sob medida para cada produtor”.
A produtora Maria Amélia Farbege, que mantém 60 vacas leiteiras, já percebe avanços significativos: “Com orientação técnica, conseguimos melhorar a qualidade do leite, cuidar melhor dos animais e buscar novos mercados. É um apoio que faz diferença para quem vive do campo”.
Representando a CATI, o diretor regional João Paulo Nikolaus reforçou a importância da parceria entre município e Estado: “É um trabalho integrado que prepara o produtor para mercados mais exigentes e com maior valor agregado. Mogi tem grande potencial na pecuária leiteira, e o Mogi+Leite pode ser um divisor de águas para o setor”.