A USP manteve a primeira posição no Ranking Universitário Folha (RUF) de 2025, que avalia todas as instituições de ensino superior do Brasil. Das 10 edições já realizadas, esta é a oitava vez, sendo a quarta consecutiva, que a universidade ocupa o topo do ranking.
O RUF utiliza cinco indicadores principais para compor sua nota. A USP foi considerada a melhor do país em dois deles: pesquisa (peso 42) e mercado de trabalho (18). Em internacionalização (peso 4), a instituição ficou em segundo lugar e nos critérios ensino (peso 32) e inovação (peso 4), na terceira colocação.
“A liderança da USP em mais este ranking reforça nosso compromisso histórico com a produção de conhecimento e com a transformação da sociedade. Há mais de 90 anos, trabalhamos para garantir que a pesquisa e o ensino superior mantenham relevância social e contribuam de fato para o desenvolvimento do País. Mais do que reconhecimento, esse resultado representa uma responsabilidade: mostrar à sociedade que o investimento público em educação e ciência traz benefícios concretos no dia a dia das pessoas”, avalia o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Para ele, a posição de destaque fortalece laços institucionais e abre novas oportunidades de cooperação: “A força da USP está também na capacidade de construir parcerias, tanto com instituições públicas quanto privadas”.
“Hoje temos mais de 930 convênios com instituições de todo o mundo, entre elas centros internacionais de pesquisa como o Institut Pasteur, o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França [CNRS, na sigla em francês para Centre National de la Recherche Scientifique] e o Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica e Ambiental da França [INRAe, na sigla em francês para Institut National de la Recherche Agronomique et Environnementale]; além de uma série de centros de pesquisa criados com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e com empresas como a Shell, a Claro, a IBM e a Fundecitrus. Ao mesmo tempo, estamos atualizando nossos cursos e ampliando o incentivo à inovação, o que se reflete na formação de profissionais altamente qualificados, em pesquisas de impacto e em um ecossistema vibrante de startups criadas por ex-alunos”, cita o reitor.
Foram avaliadas 204 universidades, com boas posições também das outras universidades públicas paulistas. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece em segundo lugar no ranking geral e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) figura em sexto – leia mais abaixo. A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) encerra a lista das 10 mais bem avaliadas.
Fonte: RUF 2025
O Ranking Universitário da Folha (RUF) apontou a Unesp como a sexta melhor universidade do Brasil, repetindo a mesma posição do ano passado.
A nota geral da Unesp nesta edição foi de 94,29. Os melhores resultados foram obtidos nos indicadores Pesquisa (quinto lugar) e Mercado (quarto lugar).
O RUF avalia também os cursos oferecidos pelas instituições em 38 carreiras. Apenas Ciências Contábeis e Propaganda são avaliadas pelo ranking, mas não são oferecidas pela Unesp. Apesar de não ter nenhum curso avaliado como o melhor do país nesta edição, a Unesp possui 19 cursos entre os cinco melhores.
O desempenho positivo da USP também foi observado em uma avaliação internacional recente focada na relação entre formação e mercado de trabalho. A Universidade foi classificada entre as cem melhores instituições do mundo em termos de empregabilidade, segundo o Global Employability University Ranking and Survey (GEURS) 2026, que lista um total de 250 instituições.
Ocupando a 92ª posição na edição do ano passado, a USP galgou alguns degraus e agora figura em 80ª. Apenas mais duas instituições brasileiras fazem parte da lista: a Unicamp, em 239ª, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 215ª.
Em sua 15ª edição, o GEURS, produzido pela consultoria de recursos humanos Emerging, avalia a percepção de milhares de recrutadores e empregadores globais sobre quais universidades melhor preparam seus graduados para o mercado. Para isso, o ranking ouve 12.350 empregadores em 32 países.
Para consultar os detalhes do estudo, acesse o site do Times Higher Education (THE).