Geral Portos e Aeroportos
Ministro Silvio Costa Filho assina termo de compromisso para pavimentação do Porto de Santana
Investimento vai reforçar a infraestrutura do principal terminal portuário do Amapá
15/09/2025 20h13
Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou nesta segunda-feira (15), em Brasília, da assinatura do termo de compromisso que garante o repasse de cerca de R$ 12 milhões para a pavimentação das vias de acesso e da área interna do Porto de Santana, no Amapá. A obra de 1,2 km vai assegurar mais segurança e eficiência na movimentação de cargas, ampliando a competitividade do principal terminal portuário do estado.

Localizado no município de Santana, a 18 km de Macapá, o porto é administrado pela Companhia Docas de Santana (CDSA), vinculada à Prefeitura Municipal de Santana. Situado na foz do rio Amazonas, o complexo é considerado o principal porto do Amapá e desempenha papel estratégico no escoamento da produção local pela Estrada de Ferro Amapá, além de garantir a chegada de produtos industrializados e alimentos ao estado.

“O Porto de Santana é estratégico para o Brasil. Com essa obra, vamos oferecer condições modernas e competitivas para impulsionar o setor produtivo, gerar empregos e garantir que o Amapá ocupe seu lugar como polo de desenvolvimento regional”, afirmou.

O governador do Amapá, Clécio Luís, ressaltou a importância histórica e internacional do porto. “Santana nasceu em torno do porto, que antecedeu a própria cidade. Esse porto tem todas as condições de se tornar um dos maiores cases de sucesso do Brasil. O mundo está de olho no potencial do Amapá”, disse.

O prefeito de Santana, Sebastião Rocha, lembrou que a pavimentação atende a uma demanda antiga. “Durante anos, a via de acesso mais parecia uma estrada precária, sem pavimento adequado e até alvo de ações judiciais. Agora teremos uma requalificação completa, que recoloca o Porto de Santana como eixo logístico nacional”, afirmou.

Com dois píeres, de 200 e 150 metros de extensão, ambos com 21,6 metros de largura e calado de até 11,5 metros, o terminal movimenta cargas como minério de ferro, madeira, soja, milho, manganês, fertilizantes e alimentos. Anteriormente chamado Porto de Macapá, o empreendimento também é referência histórica, foi responsável por 80% do manganês exportado pelo Brasil entre 1947 e 1996. Hoje, amplia sua relevância com a expansão das exportações de grãos e com as perspectivas abertas pela exploração de petróleo na costa amapaense.

O senador Randolfe Rodrigues (PT/AP) destacou que o porto vive um novo ciclo de crescimento. “Esse é um ativo que tem o que já foi, mas também o que virá: grãos, petróleo e novas oportunidades. Em 2024, exportamos mais de 817 mil toneladas de soja. Só no primeiro semestre deste ano já foram 1,6 milhão de toneladas. E tudo isso será feito com responsabilidade ambiental, sem derrubar uma árvore sequer”, declarou.

Para a deputada Aline Gurgel, a assinatura é fruto da mobilização política da bancada do estado. “Atuamos junto ao ministério e à Casa Civil para garantir os recursos, e hoje vemos o resultado dessa união em prol do Amapá”, completou.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos