A Prefeitura de Suzano protocolou na última segunda-feira (08/09) um pedido junto ao Governo do Estado de São Paulo para realização de um projeto destinado ao “amortecimento” do rio Una. A iniciativa visa implementar obras que ampliarão a capacidade de escoamento das águas e o controle da vazão até o rio Tietê, com intervenções previstas nas proximidades da rotatória da Praça do Sol Nascente.
O secretário municipal de Manutenção e Serviços Urbanos, Samuel Oliveira, entregou o projeto executivo detalhando os serviços necessários ao diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Mauro Flavio Cardoso, na zona sul da capital paulista. A autarquia será responsável pelas ações, que estão associadas à duplicação da rodovia Índio Tibiriçá (SP-31).
O projeto inclui bases para execução do trabalho, contemplando canalização, reservatórios, planilha de quantidades e preços, memorial descritivo, memoriais de cálculo, especificações técnicas de obras civis e documentos de desapropriação de áreas para implantação de reservatórios e canais. Estão previstos relatórios técnicos e fotográficos, planta cadastral das propriedades, laudos de avaliação individual e matrículas dos imóveis.
“Buscamos mostrar ao DER os aspectos que precisam ser contemplados por este projeto, para preservarmos as condições de mobilidade na avenida Governador na Marginal do Una, bem como das residências e pontos comerciais nos dias de fortes chuvas. Os serviços ampliarão a capacidade de absorção e escoamento das águas”, avaliou Samuel Oliveira.
O projeto se integra às ações já em andamento nos bairros Parque Maria Helena e Vila Maluf, que incluem levantamento de dados, sondagens e estudos hidrológicos e hidráulicos, além da elaboração de projetos hidráulicos, geométricos, estruturais, elétricos, arquitetônicos e paisagísticos. Ao final, será entregue o caderno de drenagem da sub-bacia correspondente, que orientará as intervenções.
A escolha das intervenções será baseada em critérios como eficiência hidráulica, disponibilidade e natureza das áreas, custos de implantação, manutenção e operação, bem como custos de realocação e desapropriação.
“Os projetos nos darão condições para que sejam feitas as intervenções necessárias com o objetivo de evitar as cheias. Estudamos cada ponto que receberá os trabalhos específicos e temos dialogado com o Estado para mostrar a importância desses investimentos”, afirmou o prefeito Pedro Ishi.