O Mercado Municipal de Mogi das Cruzes celebra no próximo dia 1º de setembro seus 167 anos de história, na mesma data do aniversário da cidade. Considerado o mais antigo e completo centro de compras mogiano, o Mercadão reúne alimentos, artesanatos, utilidades domésticas e serviços, consolidando-se como ponto de encontro entre gerações.
Fundado em 1858, o Mercado funcionava inicialmente no Largo da Matriz, onde hoje está a escola Coronel Almeida, na Praça da Catedral Sant’ana. Em 1892, transferiu-se para o endereço atual, em quadra formada pelas ruas Coronel Souza Franco, Flaviano de Mello, Rodrigues Alves e Mello Freire. Na época, ocupava apenas um terço da área, com entrada pela antiga Rua do Mercado (atual Rua Rodrigues Alves).
Na década de 1910, sob gestão do então prefeito Manoel Alves dos Anjos, o espaço foi ampliado e ganhou importância estadual, tornando-se um dos maiores abastecedores, com armazéns cobertos e venda de gêneros agrícolas, carnes, aves, peixes e até animais de grande porte.
Atualmente, o Mercadão abriga 102 boxes ativos, reunindo desde frutas, verduras e legumes vindos em sua maioria do Mercado Produtor “Minor Harada”, no Mogilar, até produtos típicos de diversas regiões do Brasil. Além de alimentos frescos, o local oferece temperos, frios, peixes, carnes, aves, utensílios domésticos, artesanatos e serviços variados.
“O Mercado Municipal mantém a essência de tradição e convivência: é um espaço onde história, cultura e comércio se encontram, refletindo o espírito acolhedor da nossa Mogi”, destaca o secretário municipal de Agricultura, Renato Abdo.
Para marcar os 167 anos, a Secretaria de Agricultura e Segurança Alimentar vem realizando melhorias no local. Entre as ações, está a manutenção de 40 exaustores instalados no prédio, garantindo melhor ventilação e conforto térmico para comerciantes, trabalhadores e frequentadores. O serviço incluiu substituição de peças desgastadas, limpeza técnica e ajustes para o pleno funcionamento dos equipamentos.
Segundo o secretário Renato Abdo, a intervenção é essencial para prevenir falhas, prolongar a vida útil do sistema e assegurar a segurança e o bem-estar de todos que frequentam o tradicional centro de compras da cidade.