Geral São Paulo
Saidinha temporária: quatro detentos são presos por violência doméstica no interior paulista
Casos foram registrados durante o benefício natalino nas cidades de Sumaré, Pirangi, Nova Odessa e Cândido Mota
25/12/2025 15h27
Por: Redação Fonte: Secom SP

Quatro homens beneficiados pela “saidinha” temporária do sistema prisional foram presos em flagrante por violência doméstica em cidades do interior de São Paulo entre a terça-feira (23) e a quarta-feira (24), segundo boletins de ocorrência da Polícia Civil.

Em Sumaré, um homem de 29 anos foi preso após ameaçar de morte a companheira com uma faca e arremessar uma pedra contra o rosto da vítima durante uma discussão dentro da residência do casal. De acordo com o registro policial, o agressor havia sido beneficiado com a saidinha no dia anterior. Ele chegou a fugir, mas retornou ao imóvel e acabou localizado e detido pela Polícia Militar. A mulher foi socorrida e permaneceu em observação médica.

Outro caso ocorreu em Pirangi, onde um homem de 43 anos foi preso após ameaçar a companheira para obter dinheiro que, segundo a vítima, seria usado para a compra de drogas. A Polícia Civil informou que o suspeito estava em liberdade em razão do benefício da saidinha. Uma faca foi apreendida durante a ocorrência.

Já em Nova Odessa, um homem que cumpria pena por roubo e havia deixado a prisão no mesmo dia foi preso após ameaçar de morte a ex-companheira dentro do Hospital Municipal. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito telefonou para a vítima logo após sair da prisão, dizendo que iria matá-la e tirar a filha do casal. Ele foi até o hospital e voltou a fazer ameaças, sendo preso em flagrante pela Polícia Militar.

O quarto caso foi registrado em Cândido Mota. Outro beneficiário da saída temporária foi preso após se envolver em uma ocorrência de agressões, ameaças e resistência à prisão. Ele invadiu uma chácara para cometer roubo, mas um casal tentou impedi-lo. Quando os policiais militares chegaram, ele ainda tentou resistir à prisão, mas foi contido pela equipe.

Todos os presos foram encaminhados para unidades da Polícia Civil e permanecem à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia. As vítimas foram orientadas quanto à solicitação de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.